Nos últimos 30 anos, foi possível observar os avanços tecnológicos. Celulares se tornaram computadores e relógios de pulso viraram assistentes pessoais. Depois da indústria, os indivíduos automatizaram a sua rotina e após tanta utilização em diversos campos, chegou a vez dos condomínios.
A automação tem como objetivo principal melhorar um sistema operacional vigente, e aperfeiçoar o modo como interagimos com os dispositivos elétricos e eletrônicos. “Ao utilizar ferramentas como acionamento por voz, o usuário pode operar uma boa lista de equipamentos que antes faria manualmente, tendo como exemplo motores de portão, luzes, cortinas, ar-condicionado, televisão e bombas de piscina”, contou Caio Reis, proprietário da JXVI Automação Residencial.
Um sistema de controle de acesso em condomínios, por exemplo, entrega a responsabilidade de filtragem de pessoas ao respectivo sistema adotado, mediante identificação prévia do que foi salvo no sistema. “A pessoa que deseja entrar no condomínio deverá se identificar de diversas maneiras, tais como biometria, cartão ou tarja magnética, código QR, e até reconhecimento facial. Isso retira dos porteiros a obrigatoriedade de identificar cada pessoa que tente entrar no condomínio, permitindo que eles executem outras atividades, como separação de encomendas ou vigilância das câmeras”, disse Caio.
Caio Reis
Proprietário da JXVI Automação Residencial
Essa automação preza não apenas pela facilitação da operação de uma portaria, como também o aumento da segurança. O modo normal em que uma portaria executa uma das suas atividades principais é pela interrupção de entrada de pessoas ao condomínio, e após correta identificação, eles têm o acesso permitido, sejam eles moradores ou visitantes. “O aumento da segurança é uma vantagem importante, ainda mais em um país com altos índices de roubos como o Brasil, e com as mais recentes notícias de entradas indevidas de ladrões em condomínios de luxo em Salvador”, explicou Caio.
Mas, para que uma automatização de condomínio seja interessante, ela deve valer o investimento feito. De acordo com Caio Reis, as vantagens vão desde redução de cerca de 50% da folha de pagamento do condomínio, até uma redução na taxa condominial de aproximadamente 50%. “Gastos com luz também podem diminuir, pois o acionamento de luzes do ambiente e até bombas de piscina é totalmente programável”, disse Caio.
Mesmo com o avanço da tecnologia, com os recentes lançamentos de identificação facial para controle de acesso de condomínios e automação WiFi para residências, com a sua implementação hoje, demoraria cerca de dez anos para ficar obsoleto. “O futuro onde as pessoas adotarão sistemas de inteligência artificial para participar cada vez mais de aspectos de sua vida está mais perto de ser como Os Jetsons com a robô Rose, do que como em Exterminador do Futuro ou Transformers”, finalizou o especialista.
Categorias
Publicidade
© 2020 Cade o Sindico Todos os direitos reservados.