Acidentes com gás em condomínios, envolvendo vazamento ou transbordo de monóxido de carbono (CO), mais uma vez chamam a atenção de síndicos e moradores de condomínios.
O casal encontrado morto no Rio de Janeiro, por provável intoxicação por gás, é uma situação extrema que pode ser evitada.
Para isso, é fundamental conhecer o tema, montar o seu próprio checklist de tarefas, ter as manutenções das instalações de gás em dia no condomínio e conscientizar moradores sobre os cuidados nas instalações e equipamentos das unidades com um objetivo comum: tornar o seu condomínio seguro, longe de tragédias.
Todo aparelho a gás deve ser instalado somente por profissional qualificado. Isso precisa ficar muito claro para os moradores ao comprarem seus aquecedores. Uma instalação inadequada afeta negativamente o desempenho do aparelho e, muitas vezes, é a causa de acidentes que, na melhor das hipóteses, apenas causa danos materiais ao imóvel.
Fogões e aquecedores de água a gás são os aparelhos a gás mais comuns de ser encontrados em um ambiente residencial. Ambos são considerados seguros, já que os produtos hoje em dia vendidos são certificados quanto ao seu desempenho e segurança.
Além dos mais comuns, existem outros tipos de aparelhos a gás, que podem ser encontrados em ambiente residencial, entre eles churrasqueiras, aquecedores de ambiente, secadoras de roupa etc.
“Para garantir este desempenho e segurança, devem estar instalados corretamente e de acordo com as normas técnicas vigentes (NBR 13103 da ABNT) além de regulamentos específicos locais, entre eles, normas do corpo de bombeiros (AVCB), da concessionária de gás e/ou do código de obras do município, por exemplo”, resume Abreu.
É muito importante fazer com que cada morador entenda o tamanho de sua responsabilidade – desde a instalação e a utilização corretas do equipamento, até a solicitação da manutenção por profissional capacitado.
A melhor forma para conseguir esse grau de engajamento é seguir o caminho da orientação e da conscientização. Providenciar um cartaz para o elevador com uma lista de recomendações é o primeiro passo. Abordar a questão na reunião de condomínio também é uma medida bem-vinda.
Promover palestras instrutivas, seguir rigorosamente o período de renovação da brigada de incêndio (anual), afixar placas de identificação nos tubos, entre outros, são boas práticas, segundo Carlos Justo, especialista em prevenção de incêndio e laudos técnicos.
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