A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou no dia 28 de junho, a entrada da bandeira tarifária vermelha, patamar 2, que indica um acréscimo na tarifa. Os condomínios podem seguir algumas dicas que geram uma redução imediata de até 30% no consumo de energia, e outras prolongadas de até 95% por mais de 20 anos.
Implantar sensores de presença, trocar equipamentos antigos por novos com o selo Procel A e trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, trazem economia a longo prazo. “Inicialmente tem o valor para adquirir os novos equipamentos, mas eles resultam num benefício a longo prazo com a redução do consumo energético imediato”, diz Weverson Magalhães, engenheiro eletricista.
Outra medida prática é modernizar os elevadores e gerar uma economia de até 40%. “Aconselho duas medidas: implantar o sistema com inversor de velocidade e instalar o sistema de tráfego, utilizando o elevador inteligente. Quando alguém chamar, o elevador, que estiver mais próximo, vai atender”, revela Vandilson Alves, CEO da Doalto - Soluções em Elevadores.
Weverson Magalhães
Engenheiro eletricista
Uma decisão que pode gerar entre 90 e 95% de economia nos condomínios, é a instalação de painéis solares. “O investimento inicial pode ser pago por um financiamento especifico para a melhoria. Com a economia mensal na conta de energia elétrica é possível pagar o valor da parcela do financiamento. Por exemplo, se for um sistema bifásico, a empresa de energia vai cobrar R$44,00 pela tarifa mínima todo mês, o que vai gerar uma economia de R$ 960 por mês na conta de energia do condomínio. Se o síndico colocar isso no papel, ele vai ver que em 3 ano e meio, o investimento já está pago e o sistema vai durar mais de 20 anos”, contou Manoel Fernandes, consultor da BV Solar.
Os sistemas solares funcionam numa média de 25 anos, ou seja, além do condomínio economizar energia elétrica imediatamente, após os anos de pagamento do investimento tem a economia financeira. “Daí para frente, você só pagará a conta mínima da central de rede elétrica, que gira em torno de 25 a 80 reais, dependendo do tipo de sistema que use”, explicou o consultor Manoel.
A energia produzida nos painéis é direcionada para a rede da central elétrica e depois retorna para o condomínio. “Caso não seja utilizada toda a energia produzida, esse valor é convertido em crédito para os próximos meses”, finalizou Manoel.
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