Mylla Souza já administrou sete condomínios, está à frente de cinco e presta consultorias para síndicos e pequenos villages. Ela encontrou a realização profissional e busca o conhecimento necessário para gerir os condomínios com excelência.
Tudo começou quando foi subsíndica ao lado do amigo que se tornou síndico. “Para não deixar ele sozinho, me tornei subsíndica. Depois, comprei um imóvel e encontrei muitos problemas na gestão do novo condomínio. Após uma briga da síndica com a subsíndica, eu assumi e comecei a trabalhar, estudar, atender, resolver e a vontade de conhecer mais a área só aumentava. Eu amo ler, adoro estudar e ser síndica me proporcionou isso em diversos campos. As indicações foram acontecendo e tudo fluiu naturalmente”, contou Mylla.
Graduada, pós-graduada e com MBA nas áreas de comunicação, gestão, pessoas e qualidade, Mylla ainda fez cursos de síndico profissional. “Eu sempre estou lendo. E se tem novidade, busco um curso ou profissional capacitado para me ensinar. Eu também fico próxima de profissionais dispostos a trocar experiências. Afinal, são muitos conflitos e uma gama de situações que precisam muito mais do que conhecimento técnico. Necessita de cuidado e inteligência emocional. Não posso pensar e responder de cabeça quente”, disse a síndica.
Mylla já viu marido tentando enforcar a esposa na reunião, tanque sem manutenção e quase caindo, multas sem critérios e que estavam à beira de um processo judicial etc. Ela conseguiu atuar bem nessas situações, mas dentre tantas situações tem um caso interesse: “Um condomínio estava falido e colapsado. Fiz um trabalho de formiguinha. Contratei assessoria jurídica, implantei comunicação sobre cobrança, tive muitas conversas, e fiz acordo de débitos. Hoje, o condomínio é saudável financeiramente, com manutenções regulares, compras necessárias e estamos viabilizando uma grande obra. Muitos diziam que eu deveria cobrar na justiça e que muita conversa não ia resolver nada. Eu entendi que existia uma cultura de inadimplência e que se não fosse com base na conversa não ia conseguir. Foi fácil? Não. Mas conseguimos”.
Teve um outro condomínio onde as pessoas estavam tão desacreditadas que já não compareciam a reuniões. “Era participação zero. Hoje, todas as nossas reuniões são com coffee break, as crianças também participam e levo lanches especiais para eles. Tudo é uma questão de paciência e de querer”, finalizou.
Mylla tem dois projetos e bem distintos em andamento. “Estão em fase de amadurecimento e logo mais estarei divulgando. Quem sabe não lançamos na rádio? Rss... Mas algo onde eu continuo atuando como síndica: algo que gosto de fazer e não pretendo parar tão cedo”, finalizou.
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